Poetizando, violação de privacidade

Poetizando, violação de privacidade

A interface máquina homem.

Claro, escuro.

Prazer, constrangimento puro.

A privacidade violada, intimidade some.

Todo mundo nu.

Meia dúzia tudo assiste.

O laboratório quântico.

Ondas supersônico.

Vácuo que existe.

A frequência que tripudia.

Penetra nos lares dia dia.

Partículas atômicas, binárias.

Bits, qubits.

A intimidade do povo.

A tecnologia, a ciência assiste.

Quem vai gritar.

Quem vai parar.

Quem vai dizer.

A política moderna a enganar.

A igreja cala.

Satanás goza.

A nova senzala.

Poesia, verso, rima e prosa.

Como diz no boteco.

Pererecas rolando a becos abertos.

Madeira nas redes, nas teias.

Nudez, parede, chão e teto.

Madeira no enganoso arquiteto.

Engenheiros cientistas.

Tecnologias, tecnopistas.

Querem dirigir a vida artificialmente, desde o feto.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 19/12/2021
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