A seara em harmonia, a espada transcenderá os anseios da bondade e da justiça.

São muitos, o coração de Cristo pulsa.

De certo, por momentos dispersos.

Cantam, oram, escrevem versos.

Rendem se em instrumento.

Que Jesus, a vontade, os usa.

Meu coração, é desse povo, dessa gente.

Sobretudo, de um Deus que transcende.

Da criança inocente.

Do útero violentado.

Do lombo escravizado.

Do feio, do pobre rejeitado, humilhado.

Daquele perseguido.

Da terra, do inocente ferido.

Oh Senhor, olho para mim.

Senhor, reconheço, pequeno sou.

Entrego a ti, tudo e todos que sangra, sangrou.

A terra, o povo, que ora, que chama, que orou.

Não contemplamos sangue, sim a cruz do amor.

Quão é minha imaginação.

É que sei, vejo e sinto.

O bloco gigante, a grande escravidão.

Sabes que não minto.

E tantos, examine a seara, todo coração.

Na verdade, vou dizer do meu proceder.

Seja como for, com quem ai de fazer.

Usar, levantar para respaldar.

Um sopro, um agito, um tremido.

Um balançar das estruturas.

Nas profundezas e, ou nas alturas.

Pois sim.

A terra geme, o sangramento nas mãos da ganância e usura.

Todos astros e natureza em harmonia.

Clamamos tua espada.

Conserve nos nessa jornada.

Olhe para os teus.

Clamamos, invocamos, suplicamos.

Faça justiça no, em todo Brasil.

Sinto que a justiça viva, o funil.

Tal qual, quanto, como.

Aqui ninguém viu.

Gire as compotas do céu.