Poesia Brasil

[9/11 16:32] Giovane Memeu: O pranto da poesia com o sangramento da terra

Sim, abre se fendas sem precedentes.

Às águas e restos fecais.

Alimentando da ousada ganância.

O que trâmita através da mente do poder, o coracao dessa gente.

O ambiente sufocado.

Quantas raízes extintas.

Os cantos das aves, um grito alado.

Bem, o apocalipse vive 521 anos no Brasil.

Tribulado, escravizado.

Um desamor viril.

Tribulado e desgostoso.

A criança geme.

A mulher ferida.

O homem perverso agindo.

A honra um alvoroço.

Corta, usa, manipula.

Rasga, usurpa.

Humilha, massacra.

A receita da maldade.

Quem articula e escreve essa bula.

Sociedades, grupos, ordens.

Povos, igrejas, tribos.

Mil espíritos misturados.

Gladiando por interesses.

Enquanto isso.

A terra.

A seara.

O coração de Cristo.

Que a vela da esperança não se apague meu Brasil.

Que a fé do povo sente fervorosa e gentil.

Asas crescem, as grades quebram, a justiça do Senhor, suplanta anos e até mais de mil.

Giovane Silva Santos

[9/11 16:43] Giovane Memeu: O mundo moderno sepultando as raízes.

Gasoduto.

Petróleo.

Fibra óptica.

Transposição.

Muito, e muito mais.

A civilização, as inúmeras linguas das moedas extrangeiras.

Sepulta o que é real.

Não duvide.

De um plano sobrenatural.

Duas faces o mundo.

O bem o mau.

Brasil, oh senhor.

Um preço de moeda justa.

Pela terra.

De graça, pela graça que nos coloca.

Uma face certamente cara.

Outra uma coroa real.

De certo o câmbio brasileiro deve ter elevação.

A bolsa computando.

Cedro.

Jacarandá.

Ipê.

Etc...e tal.

Água.

Minério.

Soja.

Uauau.

Carne.

Grafeno.

Aço.

Ferro, barro, angico pau.

Os estudiosos economistas.

As mentes capitalistas.

Sabem colocar na balança comercial.

Minhas crianças abandonadas e famintas.

Vamos colocar o preço das marmitas.

Na balança.

Todas as moedas violentas.

O Brasil, uma coroa real.

Giovane Silva Santos