Alma de flor

Ela é libriana

Cabeça feita

Não vai por ninguém

Vai por ela mesma

Toma banho na própria tempestade

Vai do caos ao cais

Nunca duvide

do que essa moça é capaz

Quando a dor aperta,

ela pode até se encolher na cama

Quando as lágrimas rolam,

ela corre pro chuveiro

É a criança que dança na chuva

É a mulher que se reinventa

Sua essência é ser inteira,

não se reconhece

em fragmento

Pode até demorar a decidir,

mas quando desiste, ela se vai sem arrependimento

Porque a balança

tem que estar em equilíbrio,

nem mais, nem menos

Créditos para arte de #miranzmccormick

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues