O jogo não para

O jogo não para

Regras conhecidas.

Apito.

Pequenos sofrem.

Grandes clubes, grandes empresas favorecidas.

Contabilidade disproporcional.

O jeitinho.

Débito, crédito, balanço igual, não.

Igual para igual, desigual desigual.

Rico e rico, pobre e pobre.

Tribunal.

Sangue nobre.

Se a indiferença sobre.

A lei do homem é marginal.

Sabe se, a experiência de eras, profissional.

Jogo na ponto, na defesa, no ataque e no meio.

A bola viaja no espaço.

Parte na velocidade do tempo.

Oriente, ocidente, lançamento.

Quem domina, quem mata a menina.

Anos e anos, disputa, Brasil, o rei, a taça, o gol fez.

Quantas taças, alegoria do negro.

Tudo misturado, times novos, um, dois, três.

Flamengo, urubuzada, quem será a bola da vez.

Luxúria, vaidade sedutora.

Enigmáticas sociedades.

Reality.

Grandes potências, produtoras.

Fliperama, nitendo, caças níqueis.

Aprendi nica.

Bem.

Cada lance, na cal, cobra, pica.

Arremessa, lateral.

Quem nada significa.

O jogo, a tecnologia, 1, 2, 3, 10%

Bola no campo, bola pro mato, bola na rede, apita seu juiz, marca a infração.

Amarelo, vermelho cartão, a marcação justa, que justifica o perdão.

Na hora marcada, sim sim, não não, caiu caiu, nada de tapetão.

Jogo perigoso, grandes e poderosos favorecidos, no tribunal do homem o jeitinho.

Conto com var.

Será que a tecnologia é má.

Corrompe a natureza e não deixa o homem errar.

Quá.

Ela também pode conduzir a bola.

E aos jogadores enganar.

O vento, o som, o peso.

Deixa pra lá.

Bandeira, marca juiz.

Brasil raiz.

Natureza genuína.

Querem sepultar.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 09/10/2021
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