VONTADE DE ESCREVER

Sento na frente do teclado com imensa vontade de escrever

No âmago do meu pensar, vislumbro algo para poetar!

Um turbilhão de ideias começa a se formar e no sonar imerso

Nas profundezas deste mar revolto minha nave navega absorta

Nas agressivas ondas de um tsunami a invadir-me as concepções.

Procuro conceber algo camuflado no baú do poeta como exegeta!

Percebo a ausência de inspiração... À primeira mão fico neste tema:

“Vontade de escrever” inerente ao momento deste esquema literato...

E de imediato começo a digitar estas linhas consequentes da

Vontade de escrever, e nestas estrofes discorrer o que estou pensando!

Divagando nas ondas deste poema, encaro mais um dilema exaurido

E ausente de uma razão plausível, porém exequível, e real...

Uma “meta poesia” apresenta-se como empatia poética...

Na dialética o poeta fala de si mesmo... A esmo... Sem eira nem beira...

A perder a estribeira na ausência da estética poética!

Ao poeta momento de profano desvario no divagar do seu versar!

No limiar da sua literatura, apesar de toda estrutura, sua cultura

Limitou-se nestas proposituras!... Se você entendeu a mim enalteceu!

Jose Alfredo