ASSIM É LÁZARO
O crime organizado, num país renhido,
É o poder paralelo velho conhecido,
Se apodera de territórios e áreas imensas...
Em grandes centros, alicia a população,
Forma uma rede criminosa de relação,
Manipula informação e promove a violência.
Assim é Lázaro de extrema ousadia,
Age com violência na periferia,
Tenta abater Forças Policiais...
Com sua problemática antiga,
Quer matar só de fadiga
Os poderosos das capitais.
Ferido e em estado de extirpação,
O criminoso subestima a organização,
Armada, equipada com grande aparato...
Lázaro continua na criminalidade,
Desafiando com violência os homens da cidade
Age à noite a luz do dia camufla no mato.
Ele é a raiz de toda malicia,
Descrédito do povo na sua Polícia,
Dos Poderes constituídos e Leis do Brasil...
Ineficazes para debelar esse violento,
Preocupante problema neste momento
Que zomba de um trabalho servil.
Lázaro engana de cima do morro
A inteligência humana e a do cachorro
Dá seu show e camufla na caverna...
Em fuga invade faz refém é empático à sociedade,
Dizem que é transtorno de personalidade,
Serial killer em oposição a um poder palerna.
No planalto coladinho com Brasília,
Centenas de homens em vigília,
Desafiado por um transtornado antissocial...
A caça de um só astuto vilão,
Procurado por terra e até de avião,
Que dá um baile e mostra a fragilidade nacional. (Elias Alves Aranha)