ASSIM É LÁZARO

O crime organizado, num país renhido,

É o poder paralelo velho conhecido,

Se apodera de territórios e áreas imensas...

Em grandes centros, alicia a população,

Forma uma rede criminosa de relação,

Manipula informação e promove a violência.

Assim é Lázaro de extrema ousadia,

Age com violência na periferia,

Tenta abater Forças Policiais...

Com sua problemática antiga,

Quer matar só de fadiga

Os poderosos das capitais.

Ferido e em estado de extirpação,

O criminoso subestima a organização,

Armada, equipada com grande aparato...

Lázaro continua na criminalidade,

Desafiando com violência os homens da cidade

Age à noite a luz do dia camufla no mato.

Ele é a raiz de toda malicia,

Descrédito do povo na sua Polícia,

Dos Poderes constituídos e Leis do Brasil...

Ineficazes para debelar esse violento,

Preocupante problema neste momento

Que zomba de um trabalho servil.

Lázaro engana de cima do morro

A inteligência humana e a do cachorro

Dá seu show e camufla na caverna...

Em fuga invade faz refém é empático à sociedade,

Dizem que é transtorno de personalidade,

Serial killer em oposição a um poder palerna.

No planalto coladinho com Brasília,

Centenas de homens em vigília,

Desafiado por um transtornado antissocial...

A caça de um só astuto vilão,

Procurado por terra e até de avião,

Que dá um baile e mostra a fragilidade nacional. (Elias Alves Aranha)

Elias Aranha
Enviado por Elias Aranha em 25/06/2021
Reeditado em 12/06/2022
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