GENOCIDA
GENOCIDA
Desculpa esfarrapada!
Na demência sem clemência
Atira pra todos os lados!
Um aríete arremessado sem
Critério e a esmo...
Torresmo sem gordura!
Opinião sem estrutura!
Vocábulo vomitado
Por um cão danado!
Palavra de mente capta...
Sem noção de razão,
Profere na contramão
Da opinião de um toupeirão!
“Genocida” é a desculpa
De uma ideia sem culpa...
Sem nexo nem retrospecto...
Frase de papagaio que só repete!
Como gravador sarcástico,
É fixação de uma opinião
Sem talento nem argumento!
Tal qual veneno “formicida”
Pra matar enlouquecida
A estremecida “esquerdalha”...
Adormecida em pesadelos
Não pensa, mas vomita
Palavrões “genocidas”
Parecidas com inúteis
Inocentes de cabeças
“Antalógicas” de
Circuitos analógicos!
“Genocida” é desculpa
Esfarrapada, de quem
Nem sabe seu significado!
Faz-me gargalhar e dá-me
Pena os papagaios, que
Agridem meus ouvidos
Latindo ou bramindo
A pobreza do vocábulo Genocida!
Verdadeiro auto da compadecida!
Jose Alfredo