Poetas Baianos
Poetas Baianos
De todos e tantos.
Relatos, fatos, encantos.
Jorge Amado, Gregório de Matos.
Castro Alves, Fagundes Varela.
Daqui regional Macarani, fatos.
Camilo de Jesus lima, estranho morto fatal.
Atropelado, estranho momentos dos coagidos.
Ditadura, figura de opressão infernal.
Liberdade subtendida, a voz reprimida.
O pensar, o livre arbítrio.
A ameaça, a loucura viva da inveja.
O mau não admite a miserabilidade.
Ser poeta, precisa ter coragem.
A expressão sincera atinge o engano.
De todo intento maligno debaixo do pano.
Vamos poetizar, Macarani, eu quero falar.
Nada tenho, nada sou, mas o céu tem pra dar.
Pelas promessas, pelo temor, eu estou a pactuar.
Clamo, chamo, invoco, suplico e humilho me.
Altíssimo da criação.
Da mente do céu, do DNA leite e mel
Do primogênito abençoado Israel.
Falas aqui a criança Brasil.
Uma voz no anonimato.
Que o homem não contemplou.
Mas o cântico altíssimo.
Pela cruz.
Veja se posso toar o teu louvor.
O cântico da paz sobre a terra.
A natureza a fluir.
Mais uma vez, a muralha do engano cair.
Sinais, sinais, sinais, de ouvidos abertos, diz ai.
Giovane Silva Santos