Apontaram um arsenal de guerra quando nasci
Apontaram um arsenal de guerra quando nasci
Brasil, essa criança da civilização.
Descoberta, encoberta, como era, como é esta nação.
Fala se do índio, do pau Brasil, do navio negreiro.
Consolidando o café, muito que também não sei.
Lá no início, teria manga, abacaxi, laranja.
Ora, portugueses, espanhóis.
O que realmente teria esse berço, debaixo dos lençóis.
Uma viagem intrigante, incessante.
O oriente, o poente, trafega de sul a norte, ocidente.
Mistérios, povos, intentos e interesses.
Sim, vi o gatilho da maldade disparando.
A condição da mulher, da criança, do negro.
A grande prisão, idealização, seria o segredo.
Encarcerados pelo intento lunar.
A cabeça do homem fugindo do pescoço.
Uau, ameaça e alvoroço.
Ele e Marte, martírios e arte.
Pois bem, três coisas pedi ao altíssimo.
Repito.
Nesse pacto de sangue com o sobrenatural, em essência e verdade.
Daquele que ninguém explica a água e o sol, daquele capaz de retroceder a terra, que o sopro move montanhas.
Receba meu pedido de perdão, quando errei, falhei e não o compreendi.
Livre me do inimigo mortal, tal opressor, manipulador da vida criminal.
Adorne me com Santo Espírito.
Cada qual escolhe, o paralelo ou o real.
A quem submeta, refém, pactuado com o mal.
Quanto a mim, minha casa, minha família, meu Brasil.
Do nada que tenho, até da medíocre habilidade com a colher de pedreiro, entendo que do céu se forma engenheiro.
Então o que tenho é estas palavras, que flui da mente e do coração.
Que não seja eu enganado e nem caia nas armadilhas.
Três vezes engaiolado, um pássaro de asas cortadas desde o nascituro, se verde ou maduro.
Veja se essa raiz, coração de Abraão.
Sou eu que entrego ao altíssimo, não tenho mais graça no ter e ser, não faço prova com dinheiro, a gota do meu sangue, se vale, receba, torne senhor, a promessa, o mundo geme e tem pressa, clamo, invoco, humilho me e prostro nesse momento a ti.
Frustre a arte milenar de manipular.
Levante tua espada.
Avante teu escudo na minha vida, na minha família, na minha casa, no Brasil de Deus.
Giovane Silva Santos