A BOCA DA POESIA
A boca da poesia
Quem não lê, não consegue ouvir.
O livro que a vida apresenta.
Chega a ser arrepiante.
Uma multidão de pastores que o rebanho apascenta.
Ovelhas inertes e anestesiadas.
Alimentar se no jejum de Daniel, hum, sem informação, sem entender o céu.
Claro, chegar onde quer, tem que dar o passo, abrir o compasso.
Pode ser embaraço, EMANUEL, não mané.
Meditando, pelo medo e covardia, o homem vende a alma, por um punhado de farinha.
A poesia se renova, eu entendo como tudo na vida.
O romance atual, é o prazer desse ciclo real.
Tudo parece fantasia.
A boca da poesia, quem tem ouvidos ouça.
Nem sei do conjunto de estrofes e versos.
Nem quero penetrar na teoria.
O encanto, é desvendar o pranto causado pelos deuses da ciência e tecnologia.
Religiosamente, ardentemente, fé inteligente.
Uma trilogia que envolve a gente.
Vai, vamos, bora.
Not, não, se Paulo disse, viver é Cristo e morrer é lucro.
A fé é coisa de maluco, doido pelo céu.
Porque comer caladinho, se corromper, ferir o semelhante.
Uma multidão no banco dos réus.
Aquele filme de Edir Macedo.
Que grande enredo.
Nada a perder.
Se o povo perceber.
Que nem a vida tem.
É entregar o sobrenatural.
Cuidado.
Se não enquadrar na maneira da orquestra definida.
A vida pode ser brutalmente ferida.
Toda ela consumida.
No teor do engano.
Podre e profano.
Universal, mundial, papa, papal.
Vamos, façam uma assembleia, o mundo redondo ou quadrangular, os Batistas da vida.
Faz um voto como dizimistas, para que as portas dos céus se abra para o Brasil, repreenda o devorador que tá consumindo o estado, quebrar o elo amaldiçoado.
Se a meta é convencer, ganhar o povo pra Cristo.
Revele, abre o olho e tire o cisco.
Kital, uauaua, nem vou dizer, mas se alguém quiser saber, dez por cento dessa poesia.
Cala te boca.
Alegoria, fantasia.
A quem interessa, somente a verdade dia a dia.
Giovane Silva Santos