LETARGIA

LETARGIA

O homem dorme profundo sono letárgico

Ante suas realidades mais prementes!

Entrementes ele disfarça que está feliz, e

Contenta-se como uma avestruz: Esconde

A cabeça num buraco e foge do presente!

Sem empatia com seus males, ele convive

Num sonho de fadas, mas, de contadas favas!

Escadas à sua frente, mas, ele não as sobe

Às hostes divinas... Prefere o rastejo de

Suas infelicidades! Não assume responsabilidades

De cristão... Seu coração é mundano e profano!

Católico, evangélico, espírita ou ateu, seu sono

É de morfeu... É letárgico... Sem sensibilidade

De vida mórbida e pessimista atrelada à patologias

De sua alma!... Na inércia, comodismo e indiferença,

O homem, sem nenhuma crença, entrega-se à

Profunda letargia sem o aval da fé e da esperança!

Na lambança vivencial e sem referencial

Abriga-se nas mentiras da vida fácil e sem compromissos!

Falta-lhe caráter e honra por conta de uma pandemia de letargia!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 07/04/2021
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