LETARGIA
LETARGIA
O homem dorme profundo sono letárgico
Ante suas realidades mais prementes!
Entrementes ele disfarça que está feliz, e
Contenta-se como uma avestruz: Esconde
A cabeça num buraco e foge do presente!
Sem empatia com seus males, ele convive
Num sonho de fadas, mas, de contadas favas!
Escadas à sua frente, mas, ele não as sobe
Às hostes divinas... Prefere o rastejo de
Suas infelicidades! Não assume responsabilidades
De cristão... Seu coração é mundano e profano!
Católico, evangélico, espírita ou ateu, seu sono
É de morfeu... É letárgico... Sem sensibilidade
De vida mórbida e pessimista atrelada à patologias
De sua alma!... Na inércia, comodismo e indiferença,
O homem, sem nenhuma crença, entrega-se à
Profunda letargia sem o aval da fé e da esperança!
Na lambança vivencial e sem referencial
Abriga-se nas mentiras da vida fácil e sem compromissos!
Falta-lhe caráter e honra por conta de uma pandemia de letargia!
Jose Alfredo