SOBRAS

DO QUE DE MIM SOBROU!

A pandemia chegou e me arrastou...

O que de mim sobrou, então?...

Restos de esperanças como pedaços

De Lambanças...

Sem sombra de dúvidas, tudo ficou

Em trevas e saudades estão à léguas!

Do que de mim sobrou foi apenas eu...

Que o destino escondeu...

Sou só sobras e restos de um reboliço

Que me mantém castiço!

Por isso, recolhi-me ano meu baú

Como coisa velha e passada,

Perpassada pelas incertezas

Que na vida rolam indefesas!

Sobras de uma vida em fim de túnel

Mas, sem a luz, que “não conduz”!

Restos funestos e pandêmicos

De um momento endêmico!

Sobras aviltadas de um normal

Inacabado, e, extemporal...

Restolhos amontoados

De um ser atordoado!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 26/03/2021
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