SOBRAS
DO QUE DE MIM SOBROU!
A pandemia chegou e me arrastou...
O que de mim sobrou, então?...
Restos de esperanças como pedaços
De Lambanças...
Sem sombra de dúvidas, tudo ficou
Em trevas e saudades estão à léguas!
Do que de mim sobrou foi apenas eu...
Que o destino escondeu...
Sou só sobras e restos de um reboliço
Que me mantém castiço!
Por isso, recolhi-me ano meu baú
Como coisa velha e passada,
Perpassada pelas incertezas
Que na vida rolam indefesas!
Sobras de uma vida em fim de túnel
Mas, sem a luz, que “não conduz”!
Restos funestos e pandêmicos
De um momento endêmico!
Sobras aviltadas de um normal
Inacabado, e, extemporal...
Restolhos amontoados
De um ser atordoado!
Jose Alfredo