ANTOLOGIAS
ANTOLOGIAS
Minha poesia começa onde termina a de outro poeta...
Nossos versos se entrelaçam em poemas diversos!
Do mesmo baú nascem estrofes deveras secretas...
Das frestas iluminadas pela luz elas são manifestas.
Na mistura sincrética fluem à luz literata, e, do cadinho
Poético destila em brumas silenciosas na madrugada
Fria, e, sombria, figuras escondidas, e, abstratas...
Antologias: Encontros de alegrias com empatias,
Onde poetas exegetas desnudam a vida nas porfias...
Quais alquimistas, escritores nos seus ateliês esculpem
Com talentos as joias de altos quilates em sinergias...
Na passarela poética desfilam exuberantes versos de outrem!
Irmandade dos discípulos das letras congregam páginas
Impávidas de lâmpadas a lumiarem as trevas...
Como grande cêrco, erradicam a ignorância no pensar;
Conduzem propósitos para o amar!
Escrevem seus nomes, e mapeiam sabedorias
Uns após outros, no corolário literário...
Impoluta antologia no rol dos versos, e das
Estrofes enobrecem poemas diversos!
De mãos dadas, eles, os escritores, abraçam
A esperança de um mundo melhor, e rabiscam
Páginas do dia a dia da vida, e conquistam
Resquícios de cultura nas suas estruturas!
Antologias com empatias os poetas identificam
Do ódio o amor; Do feio, o bonito; Do mal, o bem;
Da tristeza, a alegria; Da mentira, a verdade...
Um só discurso, e, um só contexto também!
Na antologia, todos falam por um, e, um por todos!
São formiguinhas, que juntas, e, em comunhão,
Buscam a solução para o amor no torpor da
Declamação, e, das rimas, que brotam do coração!
Antológicos poetas... Heróis letrados... Alavancam
O conhecimento... Levam cultura nas páginas de
Suas obras. Na fartura, e, com sobras,
Sedimentam no saber a luz de suas antologias!
Jose Alfredo