ANTOLOGIAS

ANTOLOGIAS

Minha poesia começa onde termina a de outro poeta...

Nossos versos se entrelaçam em poemas diversos!

Do mesmo baú nascem estrofes deveras secretas...

Das frestas iluminadas pela luz elas são manifestas.

Na mistura sincrética fluem à luz literata, e, do cadinho

Poético destila em brumas silenciosas na madrugada

Fria, e, sombria, figuras escondidas, e, abstratas...

Antologias: Encontros de alegrias com empatias,

Onde poetas exegetas desnudam a vida nas porfias...

Quais alquimistas, escritores nos seus ateliês esculpem

Com talentos as joias de altos quilates em sinergias...

Na passarela poética desfilam exuberantes versos de outrem!

Irmandade dos discípulos das letras congregam páginas

Impávidas de lâmpadas a lumiarem as trevas...

Como grande cêrco, erradicam a ignorância no pensar;

Conduzem propósitos para o amar!

Escrevem seus nomes, e mapeiam sabedorias

Uns após outros, no corolário literário...

Impoluta antologia no rol dos versos, e das

Estrofes enobrecem poemas diversos!

De mãos dadas, eles, os escritores, abraçam

A esperança de um mundo melhor, e rabiscam

Páginas do dia a dia da vida, e conquistam

Resquícios de cultura nas suas estruturas!

Antologias com empatias os poetas identificam

Do ódio o amor; Do feio, o bonito; Do mal, o bem;

Da tristeza, a alegria; Da mentira, a verdade...

Um só discurso, e, um só contexto também!

Na antologia, todos falam por um, e, um por todos!

São formiguinhas, que juntas, e, em comunhão,

Buscam a solução para o amor no torpor da

Declamação, e, das rimas, que brotam do coração!

Antológicos poetas... Heróis letrados... Alavancam

O conhecimento... Levam cultura nas páginas de

Suas obras. Na fartura, e, com sobras,

Sedimentam no saber a luz de suas antologias!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 05/03/2021
Código do texto: T7198981
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