TREVAS COVÍDICAS
TREVAS COVÍDICAS
Quisera nestas tempestades de mares bravios,
De soslaio com minha consciência descobrir a
Essência existencial neste imenso vazio!
No silêncio do pensar, o ruído do viver...
E, poder conceber razões ponderáveis
Para compreender o marasmo pandêmico...
Endêmico das fraquezas, e, fragilidades
Da vida vivida nas veleidades de um
Modelo anêmico, e, sistêmico!
Quisera nestes tempos de pandemia,
Com alegria viver a paz na idiossincrasia
Do relacionamento social fora das máscaras
De rosto nu, e, olhar altivo, e, interativo!
Quisera que, a pandemia chegasse, e fosse
Embora na rapidez de um espirro! Num suspiro
Inflasse de vida sem nenhuma vítima...
E, a felicidade voltasse num profundo respiro!
Quisera a invasão da luz nestas trevas “COVÍDICAS”,
Que, do Sol reluza o calor do amor, e, da alegria...
Da Lua prateada, se, espraie a canção de cítara!
Quisera, nestes tempos inóspitos e mascarados,
Que as cortinas desse palco caíssem e abrissem
As bonanças às livres andanças e festanças!
Quisera a liberdade das praias, das avenidas,
Dos bailes, e dos bares em calmos mares!
Quisera o retorno da vida remida!
Jose Alfredo