A PRAÇA
A PRAÇA E O BANCO...
Diz a tradição, que, o verdadeiro bucolismo está na Praça
E, um banco à espreita de alguém, que venha a admirá-la
Sentando-se, e curtindo a vida bela, e, a paz, que, ela transmite!
Histórias pululam por alí! São tantas personagens, que,
Deixaram suas sementes de vida na Praça!... Casos e causos...
Desfilaram por entre suas árvores, e, jardins floridos...
Vovós, titios, netos, amigos, vendedores, bandinhas no coreto...
Verdadeiro encontro de gerações abraçados pela simpática, e,
Bela praça, que, de graça promove amizades, alegrias, e,
Bons papos das comadres, ao tagarelar das maritacas, do
Forte sibilar dos bem-te-vis, da bisa fresca ao fim das tardes!
É na praça com seu banco, que nascem amizades, e,
Histórias perspicazes dos poetas, e, cantadores pertinazes!
Nascedouro de cultura, a praça exibe a beleza do um meio ambiente;
O mendigo carente pede sua esmolinha... Os meninos ouvem
As histórias da carochinha... O sol aquece, e, a lua apaixona namorados!
Enganadores batem carteiras, cães ladram, bêbados falam sozinhos,
E, os velhinhos a tudo observam da roda viva de uma praça!
A vida ali acontece... A natureza agradece, e, a praça enaltece!
Pássaros regorjeiam de um lado a outro saudando a velha praça
Com suas árvores acenando ao vento... Borboletas saracoteiam
Entre flores no jardinado encantado do verde gramado!
Só não compreendem essas maravilhas, um punhado de
Jovens “drogados”, e, seus pacaozinhos de maconha sobre aquele
Receptivo banco, que aguarda cidadãos de bem a desfrutarem de seu
Conforto, no contraste do infame vício a agredir a bela praça!
Jose Alfredo