INSPIRAÇÕES
INSPIRAÇÕES DIUTURNAS
Uma nova inspiração nasce todos os dias...
Entre porfias, e, alegrias lanço-me ao desafio
Da satisfação no rabiscar poemas com
Extrema volúpia nas páginas do meu conceber!
Sem querer ela chega, e entra sem bater...
Traz-me luzes, e, uma imensa vontade de escrever...
Num lapso de memória a sensibilidade me invade
O que me cabe: “Poetar... E, com a poesia flertar”!
Satisfazer-me sorvendo as delícias da inspiração...
Traduzindo nas letras, nas estrofes, e, nos versos,
Os “sentires” diversos, e, os sentimentos do coração!
Diuturnas, ela me segue levando-me às poesias!
Como uma antena receptora sou sensível aos
Sinais literatos, que, me chegam pelas ondas
Eletropoéticas energizando-me células, e,
Neurônios poéticos, e, dialéticos!
Este poema é o “quarto” neste dia de hoje
Concebido segundo ditames dela – A inspiração!
Meu pensar busca alcançar o poetar...
Minha alma paira pelos ares como
Poetas “avatares” na dança frenética
A acasalar com poemas... E prender-me
Como prisioneiro com algemas!
Como um baú aberto deixa vazar sua riqueza, e,
Mistérios escondidos pelo poeta a brotar sua
Intrepidez, e, inspirar-se na sua altivez!
Talvez ele se surpreenda por alguma calmaria,
Que, o deixe vagueando na sua nau sem ventos
Do mar calmo, e, sereno, e, sem inspiração!
Inspira-me um som, uma flor, uma brisa,
O sorriso da Mona Liza... A chuva, que desliza!
O sol, que aquece... A paixão, que, não esmorece!
O amor, que arrebata... A humildade pacata...
A palavra, que convence, e, a razão pertence!
Jose Alfredo