*Trajetória
*Trajetória
Já almejei demais…
Corri por muito, atrás;
Do dito “Ouro”.
Hoje, nem tanto!
Busco o mínimo valor;
que me apraz, satisfaz!
Já me prostitui; pelo vil metal.
Hoje?
Hoje, não mais!
Sei que o metal, tem lá;
Sua importância, significância.
Não mais, porém.
Escraviza-me, como outrora.
Na trajetória da minha vida;
vasculhei lixo.
Sim! Muito vasculhei!
“Comi o pão…
Que o diabo amassou”!
Sobrevivi…
Sobrevivi com o mínimo.
Aprendi a valorizar, “a sobra”.
O que sobra!
Minha cabeça… permanece erguida.
M'nha alma enalte, o ser, que sou!
O meu eu… mais profundo;
Orgulha-se de mim!
Hoje sou feliz, porém, imperfeito!
Não sou a perfeição da matéria.
“Sou, porém, a matéria, em busca;
da tal perfeição”!
Trilho assim, m'has veredas.
Colhendo flores, nas alamedas.
“Minhas alamedas”.
Dentro do compasso,
dos passos meus…
Realizo ainda a pequenez;
dos sonhos meus.
Adilson Tinoco
O
Poeta das flores!
***