Meu eu...
Não sou corajosa como gostaria, nem medrosa como temia.
Não me aproximo rápido das pessoas como queria, nem me afasto como deveria.
Aprendi que no divagar do tempo, é que verei florir.
E que quando não há mais encaixe, o vento se encarrega de livrar-me.
Isso serve para o amor ou para amizade.
Mas sei também que o mesmo vento que leva, é o mesmo que se encarrega de trazer.
E é exatamente por isso, que penso mil de vezes antes de tomar decisões. Não sou de me arrepender por coisas feitas, só não posso dizer o mesmo, pelo que deixei de fazer.
Sei que a vida é feita de momentos;
Já chorei até pegar no sono,
noutro dia recolhi meus fragmentos.
Já sorri sozinha na rua e fui feliz o dia inteiro.
Já desisti de algo que tanto queria, mas já realizei o que nem imaginava.
Já me perdi e me encontrei.
Já pedi perdão e perdoei.
Estou sempre numa constante batalha comigo e com os comigos de mim.
Minha essência é a mesma de antes, só mudei o necessário para me autoproteger.
Eu sigo plantando sementes de amor sem-fim.
E por ora acredito que coisas boas estão por vir.
Porque quem espalha amor, amor recolhe e pode acolher.
Há mais primavera batendo na minha janela, do que inverno no meu coração.
E eu estou de braços abertos para dona esperança fazer a caminhada comigo.
Só tenho a agradecer ao meu Deus,
por me acordar, a _ cor _dar a tempo de viver.
E eu amo a vida, envelhecer é uma dádiva e eu não tenho escudo, só tenho horizontes!
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
#Meumês #OUTUBRO #libra
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues