AILNDA HÁ LUZ...
AINDA HÁ LUZ...
O que sinto na alma se parece com dor
Mas não chega a ser dor
Uma inquietude, aquela dos confinados
Querendo ouvir o ecos dos passos
Nas ruas calçadas e becos
Nas madrugadas sem lua
Faz falta o contato o abraço
A magia dos sorrisos
O calor dos hálitos condimentados
Tudo que me faça sentir vivo
Numa espécie de torpor espero
Que quando a porta se abrir
Um facho de luz e me desperte
Resgatando-me deste estado inerte
E indicando a direção da rua
Me solte para a plena liberdade
A salvo das sombras da insanidade
Proponho um brinde a esperança
Menina travessa quem entra e sai nos meus dias
Quando sai leva todo o meu viço
Quando entra me traz a certeza
De que a vida vai melhorar um dia
E aí, adeus tristeza! E esqueçamos tudo isso...