NO SILÊNCIO DO FERIADO
NO SILÊNCIO DO FERIADO
Dia quieto e silencioso.
Feriado despretensioso.
“Dia da Pátria” esquecida...
De sua honra enegrecida!
Antipatia de uma pandemia...
Estripulia de um Congresso
Egresso de tantos regressos!
“Sete de Setembro” vulgarizado
Nas praias repletas, e, avenidas
Vazias e quietas...
Sentimentos de melancolia
Depreciativa da Pátria sem
Empatia dos seus filhos ingratos...
No silêncio do feriado o anonimato
De tão magna data onde a liberdade
Deveria ser protagonizada e exaltada!
No cultivo pandêmico nos esquecemos
Das nossas independências numa
Cultura de morte e de crises!
A Mãe pátria trocada por meretrizes
De espúrias matizes...
Na história de poucas memórias,
Anônimos heróis!... De nossos valores
São faróis a iluminar os vetores
De patriotismo e civismos!
Feriado silencioso e desprentesioso!
Jose Alfredo