COLHEITAS E TROVOADAS

COLHEITAS E TROVOADAS

Vasto é o plantio de tantos desvarios.

Terra lavrada no orgulho plena de entulho

Entre espinhos e pedras colheitas do mal

Em vida imoral não tem tempo bom!

Não há chuva na horta! A vara é torta...

Semeiam ventos e colhem trovoadas!

Jogadas ao relento sementes dementes

Não se misturam ao trigo, o joio!

São semelhantes, e confundem mentes...

Semeadores de tempestades, das potestades

Infernizam o planeta, e olham o bem de luneta!

Ervas daninhas nascem das iniquidades...

Canteiros do diabo são regados pelo fogo

De cujas colheitas vicejam nas trovoadas,

Labaredas a lambiscarem amaldiçoadas!

Plantas do mal crescem no caminho do bem...

Assemelharem-se ao trigo enganam como o joio

São colhidas para apodrecerem também!

O semeador do bem semeia trigo...

Do mal lança o engano com o joio!

Ao bem a oferenda do abrigo...

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 26/08/2020
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