Iansã
Vento de agosto que seca os panos de prato no varal
Derruba a cortina
Desatina a poeira
E sacod'as palmeira no quintal
Faz de mim fluxo-furacão
Desalinha a caretice
Esvoaça os vestidos
E espalha-brasa de sertão
Que onde ventar eu danço e
Arrisco destinos
Por onde soprar-me vôo