Minha culpa, a minha intransigência

A minha culpa, a minha intransigência

Peço o olhar do mundo.

Cobro de um jeito profundo.

Ter à atenção.

Ganhar compaixão.

Oh pai.

Como sou incapaz e egoísta.

Como sou pequeno e arrogante.

Não que eu seja depreciador de mim.

Mas a natureza que habita em mim.

É assim.

Febril.

Medonha.

Vergonha.

Acanhada.

Pecaminosa e exagerada.

Oh quão pequeno.

Não consigo vencer a barreira da intransigência.

Porque exijo mais que dou.

Porque quero mais que sou.

Porque não venço a velocidade da língua.

Porque minha força míngua.

Porque ferozmente me tomo de malícia.

Oh corrupto e enganoso coração humano.

Sou eu este cruel insano.

Se sonho e se busco.

Equilíbrio que me ofuscou.

Não sei.

Não sou.

Não estou.

Aliás sim

Essa triste questão em mim.

Sofro.

Sofri.

Mais um dia que morri.

Coragem eu.

Coragem tu.

Somos um produto comum.

Nascer.

Coragem de ressurgir.

Fênix.

Não, não.

Simplesmente eu e você.

Que precisa esvaziar do pecado.

Deixar o espirito nascer.

Do gozo.

Da vida.

Da fé

Da esperança.

Enxugar as lágrimas.

Cessar o pranto.

É.

Nada mais.

Nascer e viver.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 03/08/2020
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