LIMIAR
NO LIMIAR DO TEMPO HUMANO
Passam os milênios...
Do Criador, convênios!
Esvaem-se tempos do começo
E, do fim... Mudanças naturais
Da humanidade, culturais...
Tempos finais! E cruciais...
Em tempos sem amor, temores
Das guerras e dos clamores!
Tempos, que se findam nos
Limiares! Limites peculiares!
Exaure-se a humanidade...
Desgasta-se o planeta!
Escorre a areia na ampulheta
O destino está marcado!
Assolado está o homem sob
Sua própria existência...
Na excrecência de seu orgulho
Troca fina areia por pedregulho!
Seu chão é minado e contaminado
Pela falta de fé e de Deus!
O materialismo configura o limiar
Fronteira entre o bem e o mal
Na vida e sem moral o pecador
Traça seu próprio caminho de dor!
Tempo dos fins e finais!
Tempos de prestações de contas...
Por conta dos pecados e perdões
Ausentes em humanos corações!
Limiar ao juízo final da vida...
De uma existência sempre cativa!
Nas amarras dos preconceitos...
No bunker dos humanos preceitos!
Jose Alfredo