LIMIAR

NO LIMIAR DO TEMPO HUMANO

Passam os milênios...

Do Criador, convênios!

Esvaem-se tempos do começo

E, do fim... Mudanças naturais

Da humanidade, culturais...

Tempos finais! E cruciais...

Em tempos sem amor, temores

Das guerras e dos clamores!

Tempos, que se findam nos

Limiares! Limites peculiares!

Exaure-se a humanidade...

Desgasta-se o planeta!

Escorre a areia na ampulheta

O destino está marcado!

Assolado está o homem sob

Sua própria existência...

Na excrecência de seu orgulho

Troca fina areia por pedregulho!

Seu chão é minado e contaminado

Pela falta de fé e de Deus!

O materialismo configura o limiar

Fronteira entre o bem e o mal

Na vida e sem moral o pecador

Traça seu próprio caminho de dor!

Tempo dos fins e finais!

Tempos de prestações de contas...

Por conta dos pecados e perdões

Ausentes em humanos corações!

Limiar ao juízo final da vida...

De uma existência sempre cativa!

Nas amarras dos preconceitos...

No bunker dos humanos preceitos!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 20/07/2020
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