RASCUNHOS

RASCUNHOS EM PAPEL CARBONO

Traços de esboço rabiscados em velho papel.

Rascunhos de um araque nobel distantes e,

Anônimos da realidade, e, na surrealidade,

Pintados em papel carbono, escondidos na

Contra cópia... Eis o retrato do que penso,

Do que, me concebo a poetizar absorto na

Imensidão de tanta confusão sem razão!

Inspiração difícil!... No pensar para poetar!

O amor quase extinto... A vida em extinção...

A beleza ficando feia... A alegria entristecendo...

Verdade cedendo à mentira... A honra agredida

Pela corrupção... E, de antemão, a cidadania,

Com a pátria sem empatia!... Só porcaria!

Sem Bandeira, sem Hino, sem história!

Rascunhos sem memórias de uma caricatura

Idólatra... De ideologia vasta em “ditadura”

Do Supremo Tribunal Federal sem moral!

Traços de esboços rabiscados na caderneta

De créditos em débitos com a Nação espoliada!

E, o tempo perdido escorre lento pela ampulheta!

Quase impossível ao poeta versejar em terreno

Pedregoso, e, minado pelo combate inseminado

Por falsos conceitos, e, notórios preconceitos!

Figuras surreais impostam-se nos pedestais

De suas empáfias cenas togadas... Deslavadas!

Esboços em rabiscos caricatos e bestiais!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 15/07/2020
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