PROFUNDAS MARCAS
À beira do caos,
Quem sabe,
Em seu cerne,
O sonho de muitos
Virará pesadelo.
As paredes ainda possuíam profundas marcas
De falta de dinheiro,
Mas a construção assegurava
Um viver que muitos gostariam ter!
Muitos andam descalços sem ter que pisar no chão.
O chão é posse de poucos
E muitos não podem tocá-lo!
Morte certa. Injustiça prática.
Vida: uma gangorra de altos e baixos
E miséria por todos os lados!
A descontinuidade do enredo
Traz perturbações mentais ao seu público,
Mas a sociedade pós-moderna é assim mesmo.
Não possui conexidade
Nem campo e nem cidade
Ou quase nada!
É um Deus nos acuda milhões de vezes
Ao mesmo instante!