RIMAS DO MAL
RIMAS DO MAL
Salvo melhor juízo
É vero, e finalizo...
Na razão deslizo...
Da cobra o seu guizo
Num bote sinalizo!
Mal, que rasteja;
Picada enseja,
Que, a mim não seja...
E, que não me veja!
Pecado é pecar...
O amor não amar...
Como víbora rastejar...
Todo mal praticar!
Toda língua maledicente
É como uma serpente;
Enrola-se indolente
Com palavras indecentes!
De cascavel a caninana
Tem muita gente insana!
Esconde de campana,
A atingir com atitude leviana!
Do mal há muitas rimas.
Em máscaras de purpurinas
Esconde atrás de cortinas.
Disfarça nas suas latrinas!
O mal odeia o bem,
E, o amor também!
Da verdade está aquém,
E, não vale um vintém!
O mal é falso, e, mentiroso...
Enganador, e, articuloso!
É sempre rancoroso.
Do pecado é oneroso!
Do demônio é artimanha!
De volúpia tamanha,
É como mulher langanha:
Engana e assanha!
Jose Alfredo