LAVRAS

POEMA EM LAVRAS

E, assim nosso poema se faz.

Como sonoridade sutil e grave das palavras

Um lindo desenho no céu

Amoldurado às estrelas!

Com elas envolvê-las

Formando uma bela constelação

Aquecendo nosso espírito da solidão

Onde surgem pensamentos e teoremas!

Os versos e reversos se tornam compreensíveis

Deixando rastros,

Surgindo novos poemas.

É sobre a terra lavrada

De um sagrado alumbramento.

Guardamos rebanhos de versos

Para nas estações imprecisas

não cair no esquecimento,

E, no universo da imortalidade

Possamos resistir ao frio e ao vento

Deixando um legado cultural!

A todos, tudo o que fizemos

Para sempre ficará, e se tornará eternidade.

São perenes as letras rabiscadas

Que, no papel da vida deixam registros

De eternidade poética... Deslizando

Suas vivas tintas no lépido pincel

Como troféus na conquista intrépida

No séquito cortejo de poetas a clamarem

Por compreensão na sua solidão!

Somos pedreiros construtores na

Edificação da cultura literária...

Ainda que nos expressemos em metáforas

Nas repetições vocabulares em anáforas

Buscamos sempre reforçar os sentidos

Daquilo, que pensamos, e nos expressamos!

Versos e reversos é a dimensão dos

Mistérios, que se escondem da realidade

Subjetiva nas lentes objetivas do poeta!

Poetizar é lavrar uma terra árida

Prepará-la para o plantio e no feitio

Do semeador, esperar o tempo da colheita

Na estreita trilha do saber compreender!

Juraci Rosa e Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 29/06/2020
Código do texto: T6991367
Classificação de conteúdo: seguro