APENAS!...
APENAS VIVER!
Ao nascer, a criatura mergulha nas possibilidades
Do viver, e, se proteger de obstáculo, e, ameaças
Como mordaças de sua livre expressão de vida!
O vivente tem apenas, que viver, e, se proteger
Desde, que nasce até a sua morte natural no
Trivial do dia a dia das inconsequências de
Seus maledicentes apegos ao materialismo
Num consumismo desenfreado, e, idolátrico
No vazio da ética, e, do conceito pragmático!
Sem sentido está a seguir a vida de hoje...
Por si só a vida segue por tênue linha
Sem valor, qualidade, responsabilidade!
Pode-se afirmar o milagre de se estar vivo!
Pois a conivência com a morte é iminente
À espreita ameaça a existência insolente!
No lapso do tempo a vida é curta... Viver
É uma imposição patética e surreal
Numa vida sem ética nem moral!
Jose Alfredo