CONCRETA
ONDAS REVOLTAS
No silêncio o grito da alma!
Na calma da vida, a tormenta
De mar revolto no mal solto!
A alegria chora uma tristeza...
Proeza de desamor sem flores!
Jardim de mato alto sem cores!
Dissabores em tsunamis da vida,
Que, abatem como água-viva
A esperança e a confiança...
Mergulha na profundeza as
Asperezas das decepções...
Corações, que, não mais batem
Nem pulsam por paixões...
Olhos que não querem ver...
Ouvidos moucos e surdos...
Com os absurdos de um mal viver!
Jose Alfredo