O LENHADOR
O LENHADOR
Não é polido... Não é delicado... Não é fino...
De atitudes truculentas... Duro de matar...
Assim é o Presidente lenhador! De machado
Às mãos, ele enfrenta na porrada toda a cachorrada!
Uma matilha de lobos no seu encalço
Ele enfrenta os percalços da missão
É duro na queda, e infante no combate!
Simples e humilde, o lenhador não sente dor!
Teve a sua vida atentada por um letal agressor!
Mas, o lenhador na sua rudeza não tem fraquezas
Que, o neutralize! Não tem estilo de manequim
Não se esconde no botequim... Sua força vem
De sua fé, e, esperança em seu Deus!
Ele carrega a lenha da sua jornada, aos ombros...
Caminha pelas trilhas na selva inóspita de Brasília!
Dribla armadilhas, age de campana contra as feras...
Desarma minas que armadilham seus caminhos!
Seu caminhar é uma marcha para o combate!
O lenhador cospe nas mãos, pica o fumo e,
Masca no canto da boca, enquanto a direita mão
Repousa sobre o ‘três oitão” na cintura, que,
Maneja sem firula... Pra ele não há fritura!
É oito ou oitenta... Sim, sim e não, não!
Suas respostas vêm na mesma medida que o tratam!
Já estava no tempo de um “lenhador” aparecer
Para enfrentar a esquerdalha e botá-la para correr!
O machado está posto. O lenhador tosco não atura enrosco!
Ele tem muita lenha pra queimar e ainda vai lutar...
Para à pátria amada conservar em alto altar!
Jose Alfredo