PARASITA
Parasita
És funcionário público
Onde em fim habitas?
De cima do púlpito
Dormes em berço esplêndido
Salários absurdos
Não dais um prego no sabão
Só mamando, o que mais me pedes?
Já de dei meu último centavo
Já levastes tudo
Só não enganas o Guedes
Há tempo que ele fede
Com seus pensamentos
Que pra tu és um tormento
Pera mim bem normal
Pois tu se achas o tal
Enrolando a nação
Por debaixo do pano
O povo sempre engano
Tu roubando teu irmão
No fim do mês
Como sempre
Mateus primeiro os teus
Outra vez
O salário pinga na conta
Não em pingos solitários
Mas em tempestades
Teu patrimônio monta
O absurdo da sacanagem
O trabalhador otário
Vai vivendo nessa engrenagem
Só pagando vossa conta
Sem nenhum retorno efetivo
Você dormindo no ponto
O povo debaixo do abrigo
Você com plano de saúde
Nos que o Senhor nos ajude
Paulo Guedes tem razão
Vamos acabar com a festa
Eliminar essa peste
Salvando nosso país
Do parasita infeliz
Que como cupim come
E com os recursos some
Deixando a pátria por um triz
Não reclame dos meus versos
Eu só peguei o mote
Do braço direito do presidente
Então no julgamento te peço
Se não ficaste contente
Vá reclamar do ministro
Que por sorte
Fez o poeta sinistro
FRED COELHO#2020