PATAGÔNIA
Vou me deitar
No fim do mundo
Na patagonia
Para ninguém me encontrar
Nem me fale do assunto
Nem da sua agonia
Nem se é noite
Onde andaras o dia
Dos açoites
No lombo do povo
Ai volto de novo
Pra Groelândia
Perdidos no espaço
Da distância do compasso
Marcando o destino
Do gato que não mia
Nem nenhuma cria
Simplesmentes calados
Sofrendo
Diria que acostumados
De pensar que tem, não tendo
E Assim segue o gado
Pro pasto estipulado
Do nosso fim
Adeus ateus
Anjos e querubins
Então, que sejas assim.