PATAGÔNIA

Vou me deitar

No fim do mundo

Na patagonia

Para ninguém me encontrar

Nem me fale do assunto

Nem da sua agonia

Nem se é noite

Onde andaras o dia

Dos açoites

No lombo do povo

Ai volto de novo

Pra Groelândia

Perdidos no espaço

Da distância do compasso

Marcando o destino

Do gato que não mia

Nem nenhuma cria

Simplesmentes calados

Sofrendo

Diria que acostumados

De pensar que tem, não tendo

E Assim segue o gado

Pro pasto estipulado

Do nosso fim

Adeus ateus

Anjos e querubins

Então, que sejas assim.

Fred Coelho
Enviado por Fred Coelho em 22/11/2018
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