Tempo
No escuro da noite contemplo as estrelas
Que cintilam no vasto céu
Tudo é uma calmaria
Lá na beira da estrada indo de encontro à enseada de repente acaba a calmaria
De repente o antigo arvoredo despenca como papel
Seus galhos inertes debruçam sobre o chão
Quem sabe serão transformados numa pilha de carvão
Fico a espiar pelo estreito caminho
Aquela árvore outrora tão robusta cheia de vigor
E de repente evaporou
Há o tempo não perdoa o passar dos anos
Hora hoje se é menino no desabrochar de uma flor
Na correnteza do vento
No relógio do tempo a juventude murchou
E a maturidade do tempo chegou