FINAL DE NADA

Tenho conversado com pássaros

Que me dizem sempre na mesma música

O mundo aqui fora é mais vivo

Intenso como a vista de um baixo cume

Triste benevolência

Que me fez aceitar catástrofes

Além das insensatas posturas anti-humanas

Responsáveis pela minha dissolução

Tenho visto o voo deles

Tão estranho como vento sujo

Esse que escurece meus pulmões

Enquanto o grito de minha entranha

Ressoa meus verbos falidos

O horizonte cinza não me dá medo

Salvo quando estranho vagarosamente

As sombras que pairam como penas caindo

Foge alma destemida

Abandona este miserável corpo

Que já não sente as forjas da paixão

Muito menos os impactos

Das distorcidas e ferrenhas quedas

Insistindo em adocicar

Os amargos sonhos do meu caminho.

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Adriano Sales
Enviado por Adriano Sales em 14/04/2018
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