CÉREBRO FAMINTO

Meu cérebro faminto

Vomita ideias aos monte

As quais tenho de falar

Filhas do instinto

Querendo que conte

Para todos repassar

Conto o que vejo

A vida, simples do povo

Seus desejos

Descrevo uma vez

Enfatizando de novo

Ou quem sabe talvez

Pela beira do aceiro

Reparo pela frente

O que se passa rasteiro

Do dia a dia do homem

Que o tempo consome

Sem ter tempo de lidar

Com as amarras do eu

Da cena tenho que pintar

Cada detalhe esquecido

Do que você não leu

Do amor mais querido

Das coisas que você perdeu.

Fred Coelho
Enviado por Fred Coelho em 12/01/2018
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