CEMITÉRIO

Nesta terra Jas um morto

Hospedado eternamente.

Terra do clamor da gente,

Terra que nao e porto.

Terra de moradias taciturnas

Sem um lampião a clarear

A porta da tua casa, só o luar

Amigo sem chegar às urnas.

Aqui jas o cilencio eterno

A vela que se apaga ao sair

Aqui jas sonhos sepultados.

Ao frio, ao verme, ao inverno

Que encharca a terra até aqui,

Jas, mortos nossos amados.

paulmark
Enviado por paulmark em 22/10/2017
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