CEMITÉRIO
Nesta terra Jas um morto
Hospedado eternamente.
Terra do clamor da gente,
Terra que nao e porto.
Terra de moradias taciturnas
Sem um lampião a clarear
A porta da tua casa, só o luar
Amigo sem chegar às urnas.
Aqui jas o cilencio eterno
A vela que se apaga ao sair
Aqui jas sonhos sepultados.
Ao frio, ao verme, ao inverno
Que encharca a terra até aqui,
Jas, mortos nossos amados.