SINOPSE DE MIM
Este sou eu, caro poeta anônimo
Nos versos que me fizeram poesia
Sujeito simples, filho de Maria
E Francisco, sou sinônimo.
Das letras sou mero sem esmero
Melodia e sentimento sem métrica
Solicito e afoito sou quando quero
Sou poeta apenas sem tréplica.
Falo ao íntimo nao mais que isto
Coisas fiéis no garimpar de minhas idéias.
De mim, sou o vinho mais antigo
Amante do amanhã, sou o imprevisto
Este sou eu, um mero poeta sem plateias
O eu ufano e calado de um mendigo.