Da passagem do antes ao agora
Antes do verbo havia a questão,
antes, a própria ipseidade
Em torno do Ser, daquele com letra maiúscula
uma rodada minúscula, avulsa
Nos corredores, aos poucos, geralmente,
os aspectos do senso comum
Pensando sobre o âmago, os restos, na borda,
sobressaiam sem dizer adeus
No presente, esse que não é mais o mesmo,
o remanescente
No amanhã o exímio delírio, sem dúvida,
marcado no rosto
E, de volta pro agora, esse que demora pra passar,
o gozo, a subjetividade, a novidade,
sem mais nem menos, pedem para me experimentar