INSÓNIAS

Já vieste, já te fostes

Acalma-te e descansa

Porque também é suposto

Que o vai, vem te cansa

Procuras ter o controlo

Que é impossível obter

Não descobres consolo

Já não sabes que fazer

Nesta luta desigual

Entre o corpo e a mente

Não encontras afinal

O sono que está ausente

Quando de novo regressar

Se ele se fizer rogado

Deves então lhe mostrar

Como ficaste zangado

Se passar a noite fora

Deixa ficar o recado:

Se voltas a ir embora

Fecho-te a cadeado