AFASTA DE MIM ESSE CÁLICE

Não quero ser seu parente

Pois daquela vez, como Pedro

Me negasse veemente !

Agora à pouco cedo

Com minha ascensão

Me chamas de irmão

Se na lama não sou nada

Na glória também nada sou

Cortas como uma espada

Dependendo do lado que afiou

Então, ficas calado

Na minha vida nada mudou

Sou o mesmo de sempre

Não percebo essa glória

Sempre tratei bem meus entes

Independente dá sua história

O ser humano vive no circo

Desse universo louco

Uns no auge do pico

Outros pouco a pouco.

Amo o sábio e o demente

O afortunado e o carente

Ano qualquer coisa humana

Sem compaixão e analise

Por isso minha conduta reclama

Afasta de mim esse cálice.

Fred Coelho
Enviado por Fred Coelho em 30/01/2017
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