AFASTA DE MIM ESSE CÁLICE
Não quero ser seu parente
Pois daquela vez, como Pedro
Me negasse veemente !
Agora à pouco cedo
Com minha ascensão
Me chamas de irmão
Se na lama não sou nada
Na glória também nada sou
Cortas como uma espada
Dependendo do lado que afiou
Então, ficas calado
Na minha vida nada mudou
Sou o mesmo de sempre
Não percebo essa glória
Sempre tratei bem meus entes
Independente dá sua história
O ser humano vive no circo
Desse universo louco
Uns no auge do pico
Outros pouco a pouco.
Amo o sábio e o demente
O afortunado e o carente
Ano qualquer coisa humana
Sem compaixão e analise
Por isso minha conduta reclama
Afasta de mim esse cálice.