MALDITO TEMPO
Maldito seja tu, oh tempo!
Castigando nobre beleza
Das curvas exuberantes
Desse corpo escultural
Porque não partes com o vento
Deixando a cruel tristeza
Formando o que era antes
Sem rugas e normal
Procure se estabelecer
Onde te convem
Talvez em outro corpo
Que os dons não os tem
E peculiar diferença
Não é notada por ninguém
Não tenho restrição contigo
Mas, passe reto por ela
Não faças esse castigo
Da transformação dessa bela
Nessa cruel idade, a idade da fera.