CLANDESTINO
Sou sim um clandestino,
Vivo alheio de todo redor,
Envolto nos versos dos meus poemas,
Que são desconhecidos, quase abstratos,
Só reconhecidos pela minha intimidade.
Sou sempre um clandestino,
Mesmo quem vive o meu paralelo,
Desconhece a realidade da minha lida,
Ignora meus destinos,
E se confunde na farsa das aparências.
Meus poemas são clandestinos,
Sobrevivem à margem da formalidade,
Só expressam a complexidade do meu inconformismo,
E assim passam desapercebidos, clandestinamente.
Sou sim um clandestino,
Vivo alheio de todo redor,
Envolto nos versos dos meus poemas,
Que são desconhecidos, quase abstratos,
Só reconhecidos pela minha intimidade.
Sou sempre um clandestino,
Mesmo quem vive o meu paralelo,
Desconhece a realidade da minha lida,
Ignora meus destinos,
E se confunde na farsa das aparências.
Meus poemas são clandestinos,
Sobrevivem à margem da formalidade,
Só expressam a complexidade do meu inconformismo,
E assim passam desapercebidos, clandestinamente.