Gástrica ferida
Gástrica ferida
Nas paredes internas
De um estomago em depressão
Surge o fluxo, espumoso ou líquido,
de uma contorção inquieta
Parece correr como criança
em espaços de parques
Cada palavra ouvida
fica estremecida embulição
Há!! Fadigas quanto se canta,
quando chora, ri e anda
É fel que se arde no invisível
Terrível de suportar
Paredes sulcadas,
pelo mal uso de anos de
alimentos dióxidos. Enganos não foram.
O que esperar?
Beta das noites em lua clara?
Valas, pontes-abertas de descanso incerto
Fogo ardente momentos presentes
De dores frequentes, vazio consolo
Queira-me ò intenso embrulho
Consentir-me uma trégua
Deixe-me pensar nas partes viris
Meu tempo é para ti, não saio
sinto você em mim, a me perseguir
AH!! Paredes feridas e doloridas
Chama-me, liberta-me, me livre
Não posso assim continuar...
A viver...
Edye