POR ACASO

POR ACASO

São por acaso

Que tudo começa do início

Vai se contando tantos casos

Verdades ou invencionices

Aproveita-se até os resquícios.

Por acaso são

Uma vida vasta comprida

Vivendo uma tanta lida

Dando cores e sabores

Galardoando o coração.

São por acaso que

Os coloco em papel ofício

Meus prazeres, meus amores

Meus desejos e temores

Até meus traumas e vícios.

Remonto os casos

Já contados e descritos

Em tantos dias já vividos

Em totalidade desnudo

O meu ser sem sacrifício.

Todos os meus casos

Contados assim por acaso

Patenteio e os resguardo

Com letras atalho os ventos

Que intentam sumirem no tempo.

FATIMA KALIL
Enviado por FATIMA KALIL em 11/08/2016
Reeditado em 13/08/2016
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