DESVENDANDO O EGO
Por: Tânia de Oliveira
Vai ego humano!
Pegas o pago desta tua última medida
E não te esqueças de não sair se gabando
Da infelicidade que tu fomentas. Insano!
Quão criança errante sem prumo em desalinho
Tu andas com tuas facetas comandando o desvario.
Ou como um ébrio, fugindo da sanidade. Sombrio!
Vai ego humano!
Reporta-te aos teus teoremas cartesianos, sem contexto.
Atropelas as almas dos terráqueos com dúbias falácias
Destronando a felicidade humana com tuas trapaças.
Quão criança doida inconsequente, incongruente,
Vais brincando, caçoando por gostar de atropelar gente;
Como se fosse um ditador leviano, sequioso de poder.
Vai ego humano!
Estás atuando agora, nesse momento,
Em mim, nas instituições, em todo canto onde há gente.
Segue plantando dor nas famílias, como um inconsistente.
Quiçá, através do sofrimento que plantas, um dia te canses!
Quem sabe, a consciência te toque ou te acolha!
E a bondade ou a sanidade não te deixe sem escolha!
15 de maio de 2015