COMO É PERIGOSO AMAR
Que sentido tem essa vida/
que nunca se fez representante/
ao mais casto efeito de perigo/
e assim se perdeu ao azedo do desejo/
foram lagrimas e as magoas desfeitas/
rabiscando o papel preto em branco/
dos caminhos da vida ao se deixar
caprichosamente ao desleixo do abandono/
e assim fui convencido a ficar atolado em lama/
me convertendo em um santo canalha/
rebuscando ao amor que me fora corrompido/
guardando tantas lembranças por tanta estupidez/
ao atravessar por dentro do mistério/
de que se envolveu/ ao um amor de fantasias.