A NOITE ME CONSOME

A noite me consome em seu silêncio

A chuva fina só traz recordações

Me disfarço em pedaços na lamuria

Não é luxuria eu amar teu coração

As nuvens que trazem as sombra do sol

Também trazem lembranças de você

Não sei quais dos dois é mais doído

Se é morte ou sem você ter de viver

Quando acordo de manhã bem cedo

A primeira coisa que me vem me visitar

É aquela doce imagem sua insinuante

Por quem eu vim me apaixonar

Passo o dia todo imaginando

Se você ainda se lembra de mim

Ou se tudo foi uma quimera

Ou se algo ainda existe em ti

Esta indecisão cruel é estupida

Sempre causa-me decepções

O que fazer onde procurar por quem

Onde estava toda a explicações

A vida é um jogo, um desafio

As vezes não sabemos o que fazer

É assim que nos ensinam a intriga

Deramando o cálice , a velha bebida

Pra isso é feita ao ritual da libação

Cavalga as horas no espaço do tempo

Voa a libélula de asas transparentes

Deixando a magia solta pelo fresco ar

No olho de Ulisses vejo o meu futuro

Busco no oásis se ele pode me suavisar

Sombras escuras altravessam meu eu

Luzes da ribalta apagam ao amanhecer

Vivo na tristeza, pois a alegria já morreu!

Charlis
Enviado por Charlis em 22/08/2015
Código do texto: T5355255
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