A NOITE ME CONSOME
A noite me consome em seu silêncio
A chuva fina só traz recordações
Me disfarço em pedaços na lamuria
Não é luxuria eu amar teu coração
As nuvens que trazem as sombra do sol
Também trazem lembranças de você
Não sei quais dos dois é mais doído
Se é morte ou sem você ter de viver
Quando acordo de manhã bem cedo
A primeira coisa que me vem me visitar
É aquela doce imagem sua insinuante
Por quem eu vim me apaixonar
Passo o dia todo imaginando
Se você ainda se lembra de mim
Ou se tudo foi uma quimera
Ou se algo ainda existe em ti
Esta indecisão cruel é estupida
Sempre causa-me decepções
O que fazer onde procurar por quem
Onde estava toda a explicações
A vida é um jogo, um desafio
As vezes não sabemos o que fazer
É assim que nos ensinam a intriga
Deramando o cálice , a velha bebida
Pra isso é feita ao ritual da libação
Cavalga as horas no espaço do tempo
Voa a libélula de asas transparentes
Deixando a magia solta pelo fresco ar
No olho de Ulisses vejo o meu futuro
Busco no oásis se ele pode me suavisar
Sombras escuras altravessam meu eu
Luzes da ribalta apagam ao amanhecer
Vivo na tristeza, pois a alegria já morreu!