Palma da Mão .
E por tantas vezes escrevi seu nome na palma
da minha mão, figurando teu rosto, de ósculos!
Deixando as beiradas com margens de minhas
lágrimas caídas por este , amor desencontrado.
Olho o cair da vida e a tinta deixada nos meus
versos por ti, decifrando meu coração de reais
saudades deste amor, decorrente pelo destino.
E a primavera elevando meus sonhos noturnos.
No passar a borracha pelo encantos do desenhar!
Cultivo este amor renascido, de veemência por ti.
Não esquecendo teus lábios juvenis do meu ousar.
Como deixar a saudade calar o que continha por
meu coração, toda vez, que eu lia a sua descrição.
Fechando minha mão me vi a prantear sem tempo.